As Irmandades Anônimas, como são conhecidos os grupos de ajuda - mútua ou auto-ajuda de Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, são mundiais. Homens e mulheres unem-se a fim de resolver seus problemas comuns e ajudar aos outros que ainda sofrem na recuperação do que consideram uma enfermidade, o alcoolismo ou a drogadição.
Os Doze Passos e as Doze tradições da AA/NA são os princípios que guiam o indivíduo no processo de recuperação (Emrick, 1999). Esses passos e essas tradições enfatizam a perda de controle da pessoa com relação à substância e a entrega a um "poder superior", o auto-exame, a busca de ajuda do poder superior de cada um para mudança do próprio eu, reparar males que tenham causado aos outros, a oração na luta pessoal e o oferecimento a outras pessoas de ajuda para que se empenhem num processo semelhante (De Leon 2004).
A meta explícita da participação regular nas reuniões nestas irmandades consiste em manter a sobriedade. O indivíduo em recuperação é considerado primordialmente responsável pela mudança de seu próprio eu por meio do compromisso pessoal e da adesão aos ensinamentos da recuperação. Nestes grupos, o processo é consideravelmente menos intenso em termos de interação. É menos evidente nos grupos, a dissolução das defesas, o exame de si mesmo, o ensino e treinamento. Enfatiza-se a revelação da história pessoal, a compreensão do que estava envolvido no permanecer sóbrio e o uso do apoio do grupo para manter a sobriedade. Assim o grupo ou a reunião de qualquer uma destas irmandades é orientado primordialmente para a manutenção da sobriedade. A auto-revelação voluntária de problemas psicológicos "mais profundos", ainda que aceita, não constitui a meta primária do grupo.
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