17 de dez. de 2010

Quando o remédio é o vilão

Por Kátia Mello


“O que diferencia um remédio de um veneno é a dose que você toma.” Assim começa a entrevista com Anthony Wong, diretor-médico do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Segundo o Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas,uma em cada três intoxicações registradas no Brasil em 2008 foi causada por remédios. E não é somente a dose errada que pode matar: armazenar incorretamente, misturar princípios ativos e se automedicar sem saber corretamente os efeitos que aquele fármaco trará ao organismo também são perigos que moram nas caixinhas de papelão.“A automedicação não deve existir. O paciente pode usar uma quantidade inadequada ou sofrer reação inesperada. Em interações medicamentosas (tomar mais de um tipo de remédio), a mistura pode cortar ou diminuir o efeito.

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